A Cidade de Jaú

 

 

Curiosidades

 

    Fazenda de Água

        Jaú tem, provavelmente, a única fazenda produtora de água do Brasil. Trata-se da Fazenda borralho, de mais ou menos 70 alqueires, no município de Mineiros do tiête, comprada pela Prefeitura de Jaú, em 1911, na gestão do Coronel José Veríssimo Romão.

        Situada a uma altura de 700 metros em sua nascente, a água da fazenda Borralho é canalizada para Jaú, que está a 510 metros, por declive, através de 27 Km de tubos de aço de 6 polegadas comprados na Alemanha. Nunca houve até hoje um vasamento sequer neste sistema.

        A água da fazenda Borralho abastece uma caixa de 1.000.000 de litros na Av. Zezinho Magalhães, na Vila Sampaio.

   Cano Torto  

Bebedouro Cano TortoConstruído no século passado para dar de beber às tropas e aos tropeiros que vinham do sertão, o cano torto despejava água num bebedouro em forma de concha, próximo ao rio Jaú, hoje rua Tenete Lopes. Diz a lenda que os tropeiros que bebiam daquela água, voltavam para o povoado, para ficar. "Quem bebe água do 'canão' um dia volta", diziam os moradores. Moças solteiras a procura de marido, usando a astúcia feminina, aproveitavam-se da lenda, guardavam em casa uma garrafa com água do "canão"e serviam aos namorados forateiros. Mais tarde serviu para o banho de formatura dos alunos da Academia e dos atiradores do tiro de Guerra. 

 

   Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio

        Desde de 1852 já se tinha notícia da construção de uma capela no local onde hoje se ergue a Matriz do Patrocínio. A atual Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, projeto do Engenheiro João Lorenço Madein, teve sua pedra fundamental lançada em 24 de novembro de 1895. Estilo rigorosamente gótico, realçam-se as colunas dóricas e os louvores bizantinos.

        Sua inauguraçõ deu-se em 09 de julho de 1901.

 

Estrada de Ferro de Jaú

        Até 1934 Jaú era apenas um ramal e fim de linha da Paulista e ainda em bitola estreita.

        Foi em 1934 que o então prefeito Antonio Sampaio Ferraz ( Totó Sampaio ), fez um empréstimo de 2000 contos de réis para que a Paulista mudasse o traçado da estrada, em bitola larga, viabilizando a ligação com Bauru.

        Obra de grande alcance econômico e político, transformou Jaú de ramal e fim de linha em importante entroncamento ferroviário, o que gerou enorme progresso para a cidade e região.

        Hoje a FEPASA mantém vários horários de ida e volta para São Paulo, além das demais regiões do interior paulista.

 

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